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Puma e Tuca

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Ironman 2010

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Vento ventania

Por: Puma (André Puhlmann)

Meu treino foi dureza esse final de semana e tudo por causa de um vento insistente que apareceu  em Tubarão.

Sábado pela manhã peguei a magrela e sai para um percurso que gosto de fazer, fui pra região de Termas da Guarda. Foram 75Km de cara no vento e força no pedal pra vencer esse bicho. 

O interessante deste treino é que percebi que a nova bike responde bem a esta situação. Só que naquelas rajadas a bike ia para o lado e isso me fez tomar mais cuidado para não cair ou perder a direção e ir para o meio da rua.

Cheguei em casa e logo fui correr. A Tuca foi me acompanhando de bike e foram 12 Km lutando contra aquele suspiro na cara. Quando acabei estava até meio zonzo pelo barulho forte do vento soprando nas orelhas. Chega uma hora que é mesmo irritante.

No sábado a noite caiu uma chuva e isso me fez pensar que acalmaria o vento, mas não. Antes de sair da cama no domingo, já escutei a fera batendo na janela. Só que agora não tem mais desculpas tem que enfiar a cara e ir de qualquer jeito treinar.

Lá fui eu, destino BR101. Eu tentei mas estava insuportável treinar e olhar aquele velocímetro a 23. Pensei: Não, não isso não está certo! Já tinha feito muita força no dia anterior, estava cansado e irritado com o vento. Então, quando bateu 20Km resolvi voltar e mudei os planos. Pensei em fazer 21Km de corrida, já que o pedal longo de domingo se resumiu a 40Km.


Iniciei a corrida e logo percebi que o dia não estava bom para mim. Isso porque no inicio da corrida comecei a sentir uma contratura na panturrilha esquerda o que estava dificultando. Então, finalizei o treino com uma corridinha solta de 12Km também acompanhado da Tuca.

Não saiu aquele treino desejado, mas tudo é válido. Treinar nessas condições não agrada ninguém, só que é importante encarar esses contratempos durante o treino. Vai que um dia eu me deparo com uma prova assim. Pelo menos já terei consciência que estarei ferrado.

domingo, 27 de outubro de 2013

E o nome é...

Por: Puma e Tuca

Chegou o momento de revelar o nome da menina do Puma e a escolha não foi tão simples assim. O pessoal caprichou nas dicas pelo face, pelo blog e depois de uma semana analisando, decidimos chamá-la de:

KITT!

A Kitt terá como padrinho o amigo Décio, já que esta sugestão veio dele. E aí Décio, aceitas o convite? E assim como ele explicou lá no face vou esclarecer aqui o porquê de Kitt. Aparentemente, um nome meigo, mas vamos chamá-la assim pela “semelhança” do famoso carro da série ”A Nova Super Máquina” lá o Kitt é um carro descolado e equipado com inteligência artificial, é um Shelby Mustang GT500, daqueles que impõe respeito.



Gostei muito do nome e acho que o pessoal também vai gostar.

Agora o Puma vai falar como esta a relação de apenas uma semana entre ele e a Kitt.

Ao montar a bike tive que ter muito cuidado para não fazer tantas modificações em relação a outra.  Tentei manter o máximo possível as medidas da “fraturada”, mas algumas alterações foram necessárias, como por exemplo, a altura da mesa. Precisei diminuir 3cm. Essa alteração me deixa mais aéreo e quando fiz essa opção fiquei com receio disso trazer algumas dores na região lombar ou sobrecarregar os posteriores da coxa. 

Depois de todas as medidas feitas botei a bike para rodar no sábado (19/10) e já nos primeiros quilômetros me senti muito bem. 


(Parada pra foto já nos primeiros Km para apresentar o brinquedo novo aos amigos Vieira e Yan) 


Ainda não posso dizer como ela vai se comportar em distâncias maiores, mas por enquanto ela tem respondido muito bem nos 45,55,60 e 75Km  porque foi o que fizemos essa semana. O bom é que nestas distâncias não apareceu desconforto algum, tá tudo indo bem.

Desse pouco contato que tivemos já consigo dizer que a bike é bem macia, tem uma rápida aceleração, é confortável e tem uma excelente aerodinâmica. Na subida não é aquilo tudo, parece ser um pouco travada, mas no geral estou satisfeito com a minha menina Kitt.

Para adaptação em longa distância vou pensar melhor após o Dash, até porque tenho tempo até o Ironman para deixá-la redondinha e fazer bem aqueles 180Km.

  

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Um brinde ao próximo desafio.

Por: Puma e Tuca

Então, rapaziada minha próxima prova é o Dash 113 que acontecerá no dia 01 de Dezembro em Jurerê Internacional. As distâncias são 1,9Km de natação, 90 Km de bike feitos em duas voltas de 45Km e 21Km de corrida.

E para conseguir completar esse desafio aí é preciso treinar, meus caros. Digo mais, tem que entrar na linha, inclusive na alimentação porque essa “provinha” não vai ser fácil. Estamos apostando que vai ser quente pra caramba e conhecendo Floripa também vamos contar com a presença daquele famoso vento. Vamos fazer força na bike para enfrentar as subidas que temos no percurso e derreter na corrida...

Para marcar o inicio de maior disciplina nos treinos e na alimentação, ontem resolvemos enfiar o pé na jaca, tipo uma despedida ao álcool e a gordura. Ah, não tinha melhor lugar para fazer isso senão na Oktoberfest: muito chope e comida alemã! Pensa no estrago, mas feito sem nenhum peso na consciência porque de vez em quando tem que fazer uma dessas. Já falei aqui que ninguém é de ferro para resistir a esses prazeres da vida.


Na companhia agradável dos amigos queridos Cassiano e Tais fizemos uma orgia gastronômica. Tudo começou com um almoço típico alemão e 1,2,3...chopes. E aí toma chope e vem a fome e come o quê? Salsichão alemão, cachorro quente com chucrute, batata recheada só não foi o risoto de lingüiça Blumenau porque já tinha acabado. E pra dar aquela baixada manda descer mais uns 4 chopinho...Socorro, to todo inchado hoje!


Valeu demais nosso domingo meus queridos! Podemos até repetir, mas pós Dash, ok?





sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A menina do Puma chegou.

Por: Tuca (Tuany Puhlmann)

Até que enfim o brinquedinho novo do Puma chegou. Agora, imaginem uma criança quando sabe que vai ganhar um presente que está desejando há muito tempo, assim estava o Puma essa semana; ansioso, feliz e agoniado. Na verdade, até eu já estava aflita para ver esta bike. E não é que a “bichinha” é bonita mesmo.

Claro que quando a vi pela primeira vez não achei nada demais, embora seu dono já estava a tecer elogios infinitos. Ainda desfigurada ele começou a enviar fotos da bike, só do quadro, do clipe...Sabe pai de primeira viagem, que quando vê o ultrassom pela primeira vez quer identificar cada parte do seu filhote e jura ser a coisa mais linda que já viu, então foi mais ou menos assim o processo de construção dessa bike.  

Ainda bem que o pessoal que montou esta bike é fera. Valeu Marcos, Nicole (da Happy Bike) e Valmor, vocês foram muito atenciosos em cada detalhe. Obrigada pela paciência com o Puma, só imagino a ansiedade dele vendo cada peça ser encaixada. Ele adorou o trabalho de vocês.


A “bichinha”, que ainda não recebeu um nome oficial, está assim, toda pretinha (fosca), sem adesivos, plotagens, propagandas. Eu gostei dela desse jeitinho, achei bem autêntica.


Bem que vocês poderiam nos ajudar a dar um nome para a mais nova integrante da casa. Já vi no facebook do Marcos (Happy Bike) que alguns estão carinhosamente chamando de máquina do Batman. O que acham?

Só sei que amanhã ninguém segura o Puma! Espero que faça um dia bonito para ele desfilar com o novo brinquedo. Na verdade, desejo muito que ela seja resistente (e não se quebre como a ex) e seja também uma grande parceira de treinos e competições.



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Mountain Do 2013 - Lagoa da Conceição.

Por: Puma (André Puhlmann)
  
Curto muito este tipo de prova como o MD, acho bacana esse lance de correr em trilhas, dunas, área rural é um desafio vencer cada trajeto desse. Esse ano montamos um octeto forte da Equipe Sprint. 

Semanas antes da prova o pessoal já estava adrenalizado nas conversas pelo face e telefonemas. E bate mesmo uma ansiedade quando você participa de uma equipe forte com pretensões de uma boa colocação ao final da prova. 


Fiquei com o trecho 06 de 12,2Km, saída do Moçambique e chegada na Vargem Grande. Percurso plano, com uma subida de 500 metros, 4 km Estrada Rural 1,5 Km Bosque , 500 dunas e + 6,2 Km estrada Rural.

Depois da largada, às 09h, nosso carro de apoio foi deixando a gurizada nos devidos lugares.  Porém, por volta das 11:30h recebi a notícia de que um dos nossos corredores tinha sofrido uma queda grave. E foi sério mesmo, teve que ser hospitalizado e ficou em observação por um bom tempo. Graças a Deus está tudo certo com ele, mas foi um grande susto para todos nós.


Não havia condições de continuar a prova, assim resolvemos parar. Liguei para Tuca e aproveitamos para almoçar na lagoa e curtir um pouquinho a tarde de sábado junto com a mana (Keyla).


Depois do nosso passeio, a parada obrigatória na casa da Vó Irma. Enquanto as Marias colocavam a conversa em dia fui fazer meu treino de corrida na beira mar. Quando cheguei ainda deu tempo de comer bolinho feito pela vó e rir um pouco com as meninas e os amigos Marcelo e Rodolfo que nos fizeram uma visita.  

domingo, 6 de outubro de 2013

III Copa Malwee de Triathlon – V Etapa do Campeonato Catarinense de Triathlon

Por: Puma (André Puhlmann)

A prova foi realizada na cidade de Jaraguá, no Parque da Malwee e contou com a participação de 180 atletas.


Dia lindo e lugar perfeito! Ser recepcionado com tanta beleza natural e com a presença do sol fez a prova ser muito especial.


Ficamos encantados com a beleza do Parque e foi neste cenário que rolou o triathlon na distância olímpica.

A prova teve inicio às 14:30h.


Nadamos no lago do Parque, 2voltas de 750m.   Apesar do sol e da temperatura da água estar bem agradável a roupa de borracha foi liberada. A água do lago é bem pesada, mas achei que isso não atrapalhou.


Sai no bolo e como sempre rolou aquele atropelo. Como estava difícil se posicionar nesse bolo, resolvi parar e achar um cantinho mais sossegado. Nessa hora tomei a metade da água do lago.

Mesmo com sol deu para ver bem as boias e como tinha bastante gente foi fácil se orientar. Esse atropelo inicial me deixou mais ofegante mas logo que sai da muvuca consegui encaixar a a natação. Sai da agua bem, com 23 minutos.

A transição foi longa de aproximadamente uns 350m e com direito a subidinha. Não tive problemas neste momento, mas foi um pouco demorada. Sempre utilizo esse tempo (da transição) para tentar recuperar a frequência cardíaca e acalmar um pouco as energias para a próxima etapa. Peguei a bike e segui para avenida onde fizemos o pedal.

40Km de bike feitos em 7 voltas. Antes de sair do parque o primeiro problema: na descida do parque que tem piso de lajota perdi a caramanhola e minha única garrafinha de água. Já percebi que o pedal iria ser tenso com aquele sol sem água e sem posto de hidratação, eu iria sofrer.


Na segunda volta a sede bateu, tão forte que os lábios estavam colados. Passei por um pessoal que estava torcendo para a Sprint e reconheci uma moça que treinou comigo um dia aqui em Blumenau. Ao avistá-la berrei: tem água? Que tristeza, a resposta foi negativa. Só que a santa Heloísa na minha próxima volta estava me esperando com uma garrafinha e melhor ainda gelada. Que benção! Heloísa, muito obrigado, você é um anjo e salvou o meu pedal.


Pedal difícil com muito vento e para piorar a estrada estava cheia de buracos, o que acabou com a prova de alguns atletas que tiveram os pneus furados. Tive o privilégio de pedalar quase todo o percurso ao lado do meu parceiro de treino: o Sr. Robson Pasquali. Cara, o bicho estava forte pra caramba, muito bom ver o desempenho do garoto, evoluiu muito. Só que agora Robson, quem puxará o pelotão nos treinos será você...kkk.


Na T2 (transição 02) para entregar a bike um morrinho marvado pra subir, e como já estava sem sapatilhas o esforço foi um pouco maior. Depois de largar a bike, uma outra subida marcava o inicio da corrida.

Corrida difícil com muitas subidas. Tivemos que repetir o trajeto 3 vezes para fechar os 10Km. Já comecei a correr com dor, na verdade já estava sentindo no pedal. Sensação de aperto na boca do estômago e isso atrapalhou demais a respiração bem como o desgaste físico. 






















Quando vi a Tuca no trajeto da corrida já fui logo avisando: tá difícil, tô com muita dor! Depois que acabou a corrida eu dei muita risada com ela, porque ela achou tão estranho eu reclamar que entendeu o seguinte: “tá difícil, tô com muito calor”





Consegui no inicio manter um ritmo de 4:15, mas não deu para segurar porque com o aumento da dor tive que passar para 4:20/4:30 e foi assim até o final, administrando a  dor e o ritmo. Fechei a prova com 02h13min.


Foi uma prova tecnicamente muito forte. É uma prova bem cascuda! Gosto de competições assim desafiadora porque para você conseguir fazer deste tipo de prova uma prova boa é necessário ir bem próximo ao seu limite.
O que levo desta prova é que preciso treinar mais, muito mais, porque percebo que para enfrentar estas situações (vento, subidas, dor, problemas mecânicos...) é preciso treinar muito físico e mentalmente.

 (Galera representando a Abtri: Eu, Robson e Alexandre)

(No final da prova com o grande amigo Kadinho) 

Quanto ao resultado a “organização” inicialmente me informou que eu teria ficado em 6º lugar na categoria. Sendo assim, resolvi ir tomar o cafezinho na casa dos amigos: Naiara e Marcelo. Só que para minha surpresa, no meio do nosso café comecei a receber vários telefonemas que a “organização” tinha se equivocado e o resultado foi o 5º lugar na categoria 30-34 anos. Que pena!!! Pois essa prova merecia mesmo uma recompensa.