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Puma e Tuca

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Ironman 2010

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Copa Sagu - Triathlon Olímpico.

Por: Puma (André Puhlmann)

Neste último domingo foi realizada em Blumenau a 11º edição da Copa Sagu. Um prova/treino de triathlon olímpico. O evento contou com a participação de 27 triatletas, familiares e amigos. Essa prova foi idealizada pelo Claudio e Waldemaro, mas cada ano que passa mais adeptos se envolvem com a Copa Sagu. O evento tem este nome porque no final da prova é servido um sagu preparado pela esposa do Waldemaro, a Marla.

Organizada pelos próprios atletas e com apoio fundamental de algumas instituições, como o SESI, que cedeu a piscina para realizar a prova de natação, a Guarda de Trânsito Municipal que nos proporcionou mais segurança tanto no trajeto da prova como nas transições que foram realizadas no Posto do Saulo. Valeu pessoal do posto que liberou o espaço...na verdade um obrigado a todos que participaram de maneira direta ou indireta desta confraternização entre amigos.   


A prova foi um sucesso. Foi a primeira vez que participei da Copa Sagu. Nossa largada teve início às 07:15h na piscina do Sesi. Como estávamos em 27 atletas a largada foi feita em 4 baterias de acordo com o tempo de cada um. Não foi fácil nadar com tantos atletas dentro de uma piscina que mede 50x25m. Demos 10 voltas e entre muitas pernas e braços tudo correu bem.





Em seguida vieram os 40Km de bike feitos na República Argentina e na R.Itajaí. O sol estava típico de Blumenau...de torrar o lombo. Este é um trajeto que conhecemos bastante, pois quase todos os finais de semana os treinos são realizados nesta região. Comecei a pedalar empolgado e foi legal ver todo mundo junto. Como era um trecho de 8Km sempre passávamos um pelo outro, pessoal incentivava com gritos: “vamos, vamos rapaziada”, o que  estimulava a pedalar  mais forte. No final da bike, quase na transição, uma surpresa chata, meus pneus (dianteiro e traseiro) furaram.


Isso fez com que antecipasse a minha corrida. Tirei as sapatilhas e fui empurrando a bike até a transição...sem noção o calor que vinha daquele asfalto! Inicie forte na corrida e tentei manter o ritmo nos 10Km. No último Km, fui desafiado pelo meu amigo Yan. O cara começou a me chamar para eu ultrapassá-lo. Confesso que estava esgoelado mas consegui aumentar o ritmo e alcancei o Yan. Uma brincadeira saudável numa prova que existe sim competição, mas que o importante mesmo é a amizade.



No final o Sagu feito pela Marla foi um grande prêmio. Muito legal ver o pessoal reunido, compartilhar este momento com outros amigos e a família realmente não tem preço. Aí está a certeza que o esporte une as pessoas e nos proporciona momentos inesquecíveis e maravilhosos.

 
Seguimos para um almoço no Clube Bela Vista com direito a premiação e tudo. Mais que confraternizar o ano que passou, novos projetos foram discutidos durante a Copa Sagu 2011. Entre muitos pontos que precisamos melhorar no Triathlon de Blumenau destaco aqui a campanha sobre a segurança dos ciclistas, através de adesivos que serão colocados nos carros e mensagens em redes sociais vamos sim procurar nossos direitos. Precisamos de segurança para treinar e respeito dos motoristas.
 
Um feliz Natal e muitos e muitos Km para todos em 2012!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pedido de uma ironwife ao papai Noel.

Por: Tuca (Tuany Maria Puhlmann)

Querido papai Noel resolvi registrar meu pedido aqui e espero que ele seja aceito. Então aí vai ele:

Papai Noel permita que o ironman preserve um mínimo de vida social em nossas vidas. Que nestes meses que tenho pela frente até o grande dia (Ironman 2012) meu marido não fique tão alucinado com os treinos e aceite de coração aberto os convites para festas, cafés, casamentos...

Obrigada e aguardo ansiosamente que o pedido seja realizado.

Uma brincadeirinha mas com bastante fundo de verdade. Sei que o Puma se esforça para me acompanhar nos casamentos, festas...é claro que ele também gosta muito, porém temos sempre que lembrar dos treinos para o ironman.

No último final de semana fiquei meio irritada (ou talvez bastante) com estes treinos, vou explicar o porquê. No dia 12/11 no casamento da minha amiga Betina combinamos um amigo secreto entre as meninas da faculdade. 

Desde aquela data vinha avisando o cidadão que no final de dezembro iríamos a Floripa para revelar o amigo secreto. Reforcei o aviso na primeira semana de dezembro deixando-o ciente que o amigo seria revelado na noite do dia 16/12. Ainda frisei a palavra NOITE.

Para minha surpresa na segunda-feira daquela semana ele veio com a notícia de que tinha marcado um treino para sábado de manhã cedinho. Por quê de manhã? E sendo que o cedinho dele é praticamente de madrugada, às 06:00h. Ignorei totalmente a informação porque ele sabe que o churrasco com o pessoal da faculdade nunca acabou cedo e desta vez não seria diferente.

Sei que quando me reúno com as meninas (minhas lindas amigas fisioterapeutas) a gente exagera. Nosso histórico, no que diz respeito a chegar cedo em casa não é dos melhores e isso desde a época da faculdade. 

Depois de formadas mantivemos o ritual nos bares de Floripa e viramos especialista no assunto Chopp em dobro na terça-feira. Agora estamos na era dos casamentos e o show continua: casamento da Mari saímos às 08:00h da manhã, no da Bê às 05:00h com uma esticadinha na casa da Mari até às 07:00h. 


Diante desta situação, antes de chegarmos à festa o Puma fez um pedido, de maneira bem educada perguntou: Hoje não precisamos sair às 08:00 da manhã, né? Falei que não, mas isso não quis dizer que sairia às 02:00h. E foi a partir deste horário que a criatura começou com a sequência de frases: A gente já pode ir embora? Vamos? Acho que está meio tarde. Estou com sono, vamos embora? Lembra que marquei o treino? Haja paciência!

Só ficava pensando porque ele não marcou este bendito treino à tarde, já que nós tínhamos programado esta festa. Ficamos lá até às 04:00h, claro que ele ficou meio chateado.

Já eu estava com a consciência bem tranquila, não podemos colocar os treinos como o guia da nossa vida. Para tudo tem o seu momento: treinos, descanso, festa, diversão... 

Não iria deixar de aproveitar uma festa com os amigos por causa de um treino que é feito todo final de semana. Quem me conhece sabe que sou a maior incentivadora do Puma, participo de treinos, provas, leio várias matérias sobre triathlon....curto muito. Mas, não posso permitir que os treinos interfiram o tempo todo na nossa vida social. Claro que não vamos fazer festa todo final de semana, porém quando for importante para um ou para ambos temos que aproveitar.

Mesmo sem descansar como deveria o super disciplinado, André Puhlmann, foi treinar “cedinho” em Jurerê. Nadou, pedalou, correu... chegou em casa todo queimado do sol, cansado mas feliz da vida por ter treinado.

 (Foto: Sprint Assessoria Esportiva)

 (Foto: Sprint Assessoria Esportiva)

(Foto: Sprint Assessoria Esportiva - Com o amigo Marcos Alexandre)

Bom, nestas horas onde as prioridades se diferenciam o que precisamos é por em prática a velha e sábia regra de um bom relacionamento: Cada um tem que ceder um pouco. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

29ª Travessia da Lagoa da Conceição.

Por; Puma (André Puhlmann)


Esta foi a segunda vez que participei da travessia da Lagoa, a primeira foi em 2009. A prova aconteceu domingo em Florianópolis. O dia estava perfeito com um sol lindo e sem vento...ideal para os mais de 300 competidores nadarem os 2,2m.


Acordamos cedinho (Tuca, Keyla e eu)  e fomos para lagoa, a largada foi no Canto dos  Araçás, às 9h:30min. 


Antes da largada encontramos alguns atletas da sprint, uns participaram da prova e outros estavam como torcedores. 

Próximo da largada me despedi das meninas e precisei caminhar uns 200 metros para dentro da lagoa. É sério tem que caminhar um bom pedaço porque a água é muito rasa.  


Aproveitei este tempo para pensar  na prova e na estratégia que iria usar para melhorar o tempo de 2009 (34’34). Fui caminhando na companhia do Paulinho, Daniel e Rodolfo. Conversamos sobre a prova, analisando a correnteza e qual seria a melhor posição para largar. 


Chegamos na bóia de largada e a ansiedade bateu e esta é a hora que mais gosto - frio na barriga, vontade de largar e começar tudo.



Larguei na lateral do pelotão e tentei fazer a prova no mesmo ritmo, não queria começar forte e quebrar no meio, por isso inicei tranquilo na expectativa de terminar num ritmo mais forte. 

No decorrer da prova percebi que minha navegação não estava muito boa, pois fiquei fazendo zigue-zague e com isso gastei energia à toa. Até tentei melhorar, mas acho que por ultimamente ter  treinado mais em piscina tive dificuldade de respirar para frente e assim perdi um pouco na navegação.

Mesmo assim, consegui fazer uma boa prova, constante e sem surpresas. Melhorei meu tempo em 1 minuto e isso já me deixou muito feliz, pois mesmo  cansado dos treinos da semana e errando o caminho da travessia fiz um bom tempo (33’36). Com este tempo fiquei em sexto na categoria, e 54 no geral.



(com os amigos da Sprint: Rodolfo, Daniel e Paulinho)

O primeiro lugar do masculino ficou com  Fernando Prochnow  que fechou a prova em 24min21seg. Já no feminino, Aline Alarcon venceu com o tempo de  25min52seg.

Após a prova mais conversas com os amigos, um tempinho para repor as enegias com algumas frutas e em seguida uma corridinha. 

Sai do Hotel da Praia Mole, passei pelo centrinho da Lagoa, onde parei e dei um oi para o pessoal da sprint que estava tomando um cafezinho na padaria. 

Segui até a praia da Joaquina, acho que deu uns 10Km de corrida. Foi uma manhã deliciosa: natação, corrida e um banho revigorante nas águas da Joaca.

Como nem tudo é perfeito, na volta para casa pegamos um congestionamento absurdo na entrada de Gaspar.  Com uma fome monstra tivemos que apelar para um rodízio de pizza. 

Como a Rafa estava de carona conosco também encarou a comilança e olha acho que encontrei uma parceira para esta modalidade.

Embora cansado nesta segunda os treinos continuram e semana que vem tem mais. Domingo (18/12) será realizada aqui em Blumenau a Copa Sagu... Triathlon dos bons, só com as feras da cidade!!!


Relato da Travessia da Lagoa de 2012:

http://andreiron.blogspot.com.br/2012/12/30-travessia-da-lagoa-da-conceicao.html

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Aguenta coração.

Por Tuany Maria Puhlmann.

Hoje estava aqui em casa organizando umas fotos e encontrei as do ironman de 2010. Acho que por ter sido o primeiro e por enquanto o único iron do André foi uma prova que marcou demais. Por isso resolvi relatar aqui os acontecidos daquele dia tão especial.

Já vou adiantar para aqueles que não acompanharam o ironman de 2010 que tudo ocorreu dentro do planejado. Os dias que antecederam a prova foram tensos. Na sexta-feira uma chuva chata e um pouco de frio. A previsão não era nada animadora para o final de semana, foi aí que resolvemos rezar para São Pedro parar de trabalhar. Ele como sempre atendeu ao pedido, mas não compreendeu muito bem o nosso desejo, pois mandou a chuva embora e nos deixou um vento insuportável durante todo o sábado.

Fomos dormir preocupados pois com aquele tempo certamente a prova seria mais difícil. Às 05:00h o relógio despertou. É gente, mulher de ironman tem que madrugar!  

Arrumei tudo bem rapidinho para não deixar meu atleta nervoso e seguimos para Jurerê. Quando chegamos já havia muitos atletas, todos eufóricos e animados. Seguimos para fazer a marcação do número. Fiquei impressionada com a quantidade de atletas, a praia já estava cheia antes das 06:00h. Lindo foi o amanhecer daquele dia, um verdadeiro espetáculo, realmente um presente do céu.




Encontramos o outro casal ironman (Priscila e Marcos) estavam tão ansiosos quanto nós. Pri e eu nos despedimos dos nossos futuros ironmans. Ficamos juntinhas uma tentando acalmar a outra, mas era impossível não sentir a adrenalina daquele lugar. 

O momento do hino nacional é indescritível, da um aperto no peito e uma vontade de chorar sem tamanho. Após o hino aquela buzina da largada, aquele som dizia que só depois de muitas horas voltaríamos a encontrar nossos maridões. Neste momento só pensei: “Meu Deus, que você ajude e proteja estes 1600 atletas e principalmente o meu e da minha colega”.


Assim começou o ironman de 2010: uma corrida de quase 1Km nas areias da praia, duas loucas (Pri e eu) e praticamente sedentárias atrás de uma vaga privilegiada no corredor da natação. 

Conseguimos um bom lugar, mas e agora como identificar o nosso atleta no meio de outros 1600, sendo que todos usavam aquela roupa preta e a touca branca? Ficamos tontas de tanto olhar, eram muitos e todos iguais, mas deu pra dar aquele tchauzinho rápido. 

Dali mais uma corridinha para a transição da bike. Como tinha informantes na praia (toda a família) fui avisada na hora que o Puma saiu da água. Já comecei a preparar minha máquina e no estilo fã número 1 saí pedindo licença com a seguinte desculpa: Gente, deixa eu ir na frente que o meu marido está chegando e não posso perder este momento. 

Lá veio ele, sério e concentrado, subiu na bike e foi. Meu sogro e eu caprichamos tanto na torcida, mas o Puma estava tão concentrado que nem ouviu.


Resolvemos pegar o carro e ir até o túnel no centro esperar o André. Foi uma péssima ideia. Além do trânsito caótico, o Puma estava empolgadíssimo na 1º volta da bike. Resultado: estacionamos o carro, demos mais uma corridinha e quando chegamos no túnel a “criatura” já estava saindo. 

Voltamos correndo para o carro, pegamos trânsito novamente e nenhuma visão do André. Resolvemos então parar no pedágio. Ali sim é um lugar bacana, é melhor para visualizar os atletas. O Puma passou por nós e disse que estava tudo certo. Fizemos a maior festa (Keyla, Guiherme, Vieira, Irene, Giovani, Adri e Paulinho). Outra festa fez o pessoal que ficou em Jurerê quando ele completou a 1º volta e parou uns segundinhos para se alimentar (pessoal da Sprint, Eduardo, Su, Francisco, Thayssa, Carlos, Fabiano, Elisa, Rani, Vanessa...).




A segunda volta da bike foi um pouco mais demorada. Nesse meio tempo Pri e eu trocamos muitos telefonemas e batemos recorde de ligações para o treinador dos meninos, o Paulinho. 

Essa espera da bike é sofrida porque quem está de fora fica tenso, só imaginando se a pessoa está bem, se está sofrendo...raramente vem um pensamento bom nesta hora  e o pior de tudo é quando ouvimos aquele barulho da ambulância... que som terrível! Não há como sossegar enquanto você não vê o seu atleta.

Próximo às 14:00h seguimos para transição da bike para corrida. Neste momento você percebe o cansaço e o sofrimento dos atletas. Muitos desistem, outros chegam distraídos ao ponto de esquecerem de tirar as sapatilhas o que resulta em alguns escorregões. 

Os staffs (pessoal que recebe os atletas) fazem um trabalho muito bacana. Não é fácil receber 15 – 20 atletas e bikes ao mesmo tempo. O Puma chegou num desses pelotão, senti uma tranqüilidade tão grande de vê-lo porque ali tive certeza que ele completaria a prova. Isso porque o que vinha pela frente era a corrida, o esporte de origem do André. 

Gritei tanto que cheguei a ficar rouca e o danado nem deu uma olhadinha para o lado. Não demorou muito a Pri ligou dizendo que ele tinha passado todo animado por ela. Vai entender, eu fiz aquela gritaria toda, passei vergonha e não tive nenhuma recompensa e quando o gatão passa pelas minhas amigas manda até beijo. Qual é o teu problema Puma? Vamos rever isto no próximo iron...

Durante a corrida ficamos todos próximo ao special needs. O que era aquele cara que anunciava o posto de alimentação? Ele gritava desesperadamente: Special Needs, Special Needs...foi praticamente uma tortura ouvir aquilo por horas. Pensei até que essas seriam as primeiras palavras do Francisco, meu afilhado, na época com apenas 4 meses.



Cada atleta conhecido que passava fazíamos a maior festa, mas a gritaria era intensa quando as estrelas daquele ironman se aproximavam: André e Marcos. 

Nos primeiros 21Km o Eduardo (irmão do André) o acompanhou na corrida. O Puma não queria ninguém muito próximo porque tinha medo de tomar uma punição. Nos outros 21Km foi a vez dos meninos do Floripa Runners (Carlos e Fabiano). Esse apoio foi fundamental, tenho certeza que ajudou muito o Puma a completar a prova. Durante o percurso, ele recebeu palavras de incentivo de muitos amigos: Taís, Cassiano, Roberta, Fabrício e o Ricardo que o acompanhou boa parte de bike.

Nos últimos 10Km da corrida voltou aquela adrenalina do inicio do dia. Era visível o cansaço do André, ele já tinha mudado o estilo da marcha para compensar as dores. Numa de suas passagens, perguntamos se tudo estava bem e ele respondeu: sim, da cintura pra baixo é só cãibra. Que dó! Quando estávamos indo para chegada, fiquei muito feliz quando vi dois casais que amo de paixão: Rafa e Dani; Mari e Fernando. Tão bom ver os meus amigos e a família compartilhando aquele momento tão especial das nossas vidas!

A Tha e eu esperamos o André no corredor da chegada (já no funil) ficamos pulando feito 2 garças retardadas e adivinha: Ele não nos viu! Mas foi tão linda a chegada, aquela comemoração aparentemente contida, mas que denunciava o prazer da conquista e a satisfação de missão cumprida. Foram 10 horas e50 minutos de prova, todo esse tempo para ouvir:

André Puhlmann você é um ironman.


Estava tão ansiosa para falar com o André que não consegui esperar a saída da área dos atletas, pulei a grade de proteção e fui correndo abraçá-lo. 

Estava orgulhosa e aliviada que tudo tinha acabado bem. A primeira coisa que ele falou foi: “Tuca a prova é um tesão. Podes ter certeza que é o primeiro de muitos ironmans”. Então se é assim, vou preparar meu coração para as próximas e fortes emoções de 2012 e tomara que sejam no mínimo parecidas com as de 2010!