Por: Tuca (Tuany Maria Puhlmann)
Com certeza viajar é sempre uma delícia!
Acredito nesta frase, mas não totalmente. Isso porque nos dias que antecedem a viagem normalmente rola umas discussões sobre o conteúdo da nossa bagagem.
Desde que começamos a namorar nos deslocamos bastante nos finais de semana, pois temos familiares em outras cidades.
Sei da importância dos treinos para o ironman, mas muitas vezes há exageros. Isso porque acredito que passar um final de semana sem pedalar não vai diminuir tanto o rendimento. Será que é tão ruim substituir o pedal por uma corrida? Ou melhor, tirar dois dias de folga assistir filme com direito a pipoca e brigadeiro de panela? Está certo, a última opção é quase um delírio porque dois dias de folga e comida desregrada é cometer um pecado mortal para um ironman.
Diante desta situação o melhor é usar o bom senso. Ou seja, se você for passar um final de semana fora, não vejo necessidade de levar todo o arsenal de treinamento. Porém se a viagem durar mais de 4 dias e o local que você estiver hospedado não oferecer opções de treinamento, por exemplo, uma academia, aí não vai ter jeito. Você terá que viajar com o carro socado, parecendo a família trapo.
Antes de iniciar o treinamento para o ironman éramos um casal normal no quesito bagagem, porque viajávamos com os seguintes itens:
1. Cada um com a sua mala;
2. Cada um com sua necessaire;
3. Uma sacolinha ou outra a mais;
Agora, veja a minha situação de esposa de ironman:
1. Cada um com a sua mala;
2. Cada um com sua necessaire;
E mais:
3. 1 bicicleta;
4. Às vezes roda extra (importante se considerarmos a variação climática. Sim, o vento influencia muito na escolha das rodas. Demorei muito tempo para entender isso!);
5. Bomba de pé;
6. Capacete;
7. Rolo para bike (no caso de São Pedro não colaborar o pedal acontece dentro de casa mesmo);
8.Aqueles potes enormes de suplemento (às vezes ele até consegue separar em potinhos menores);
9.1 mala extra (só com roupas para treinar).
Normalmente, o Puma vai colocando tudo o que precisa no corredor do apartamento. Sem brincadeira, ele ocupa mais da metade do corredor e não é um espaço pequeno. Fico só observando, tentando compreender a necessidade de levar tudo aquilo. Mas às vezes é incompreensível.
Foi o que aconteceu neste feriado, ele planejou levar todos aqueles itens citados acima, desejava muito levar tudo. Entretanto o tempo não colaborou porque com chuva a bike não pode ir no suporte que temos em cima do carro. Não me pergunte por que a bike não pode pegar chuva, só sei que não pode e isto é muito sério para quem é apegado a sua bike. Além do mais, minha irmã Keyla, iria de carona conosco e não seria agradável dividir o espaço com uma bicicleta.
Muito contrariado e depois que usei todos os argumentos possíveis para desistir da bike, ele aceitou deixá-la em casa. Isso significou mais espaço e conforto para viajar. Na manhã de quarta-feira (véspera de feriado), fui colocar minhas malas no carro e tive uma surpresa. Meu porta-malas já estava ocupado pela metade, dei de cara com uma roupa de borracha, um palmar, um pé de pato, um pull-bouy (uma espécie de borracha que usa entre as pernas), uma sandália e algumas toalhas. Esses são os acessórios que ele leva para a natação.
Foi o que aconteceu neste feriado, ele planejou levar todos aqueles itens citados acima, desejava muito levar tudo. Entretanto o tempo não colaborou porque com chuva a bike não pode ir no suporte que temos em cima do carro. Não me pergunte por que a bike não pode pegar chuva, só sei que não pode e isto é muito sério para quem é apegado a sua bike. Além do mais, minha irmã Keyla, iria de carona conosco e não seria agradável dividir o espaço com uma bicicleta.
Muito contrariado e depois que usei todos os argumentos possíveis para desistir da bike, ele aceitou deixá-la em casa. Isso significou mais espaço e conforto para viajar. Na manhã de quarta-feira (véspera de feriado), fui colocar minhas malas no carro e tive uma surpresa. Meu porta-malas já estava ocupado pela metade, dei de cara com uma roupa de borracha, um palmar, um pé de pato, um pull-bouy (uma espécie de borracha que usa entre as pernas), uma sandália e algumas toalhas. Esses são os acessórios que ele leva para a natação.
Juntei tudo com carinho, subi novamente para o apartamento sem reclamar. Porque vai que reclamo e ele lembra que não pode ficar 4 dias sem nadar. Isso renderia mais alguns minutos tentando convencê-lo do contrário.
O importante nestas situações é conversar e achar a melhor solução. Uma hora ou outra alguém vai ter que ceder, às vezes é preciso mudar as planilhas de treino e adaptá-la com a situação que vai ser encarada. Em outras, você vai mesmo viajar toda apertada com a sensação de que a bike e todos os outros acessórios são mais importantes que você. Bobagem! Mas para evitar discussões recomendo a você não questionar sobre a preferência dele.
No fim tudo deu certo, fizemos uma viagem maravilhosa e o feriado com a família foi excelente. O André conseguiu conciliar bem a viagem com o treinamento. Na quinta-feira foi o dia de folga, já na sexta iniciou com uma corridinha matutina de 24km e no final do dia fez 1:30h de bike numa academia da cidade. No sábado repetiu o pedal na academia com 1:40h de treino e mais alguns abdominais.
O melhor é que ainda conseguimos fechar o feriado com um almoço super especial com os amigos Pri, Marcos e claro a Manu, que já anda aprontando na barriguinha da mamãe Pri.
O melhor é que ainda conseguimos fechar o feriado com um almoço super especial com os amigos Pri, Marcos e claro a Manu, que já anda aprontando na barriguinha da mamãe Pri.